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quarta-feira, 18 de julho de 2012

CÉSAR OVALLE CONTA COMO VIROU FOTÓGRAFO DO NX ZERO


O site Música Pavê fez uma entrevista com Cesar Ovalle, fotógrafo oficial do NX Zero. Confira a matéria onde Cesinha fala conta como passou a ser fotógrafo da banda:

César Ovalle (ou Cesinha, como ficou conhecido na Web) tornou-se popular por dois de seus (muitos) trabalhos: como fotógrafo oficial do NX Zero e por suas fotos no Instagram, que lhe renderam destaque no blog oficial da rede e levou suas imagens até à França em uma exposição.

Destacando-se cada vez mais dentro do mundo da fotografia de música, ele, que é formado em Rádio e TV, se aventura também como diretor de videoclipes e em projetos ligados a outros universos.

Música Pavê: Por que você escolheu a fotografia de música?

Cesinha: Aquele lance né, eu desde os 13 anos tinha banda. Mas banda furada, não dava em nada. A última até gravou um disco, não era gravadora nem nada mas a gente já era conhecidinho no underground. E aí larguei mão, mas sempre gostei de música, fui em muito show e nada mais normal levar uma câmera, que é o que aconteceu. Até que um dia, no lançamento do Ventura do Los Hermanos, fui na frente, tirei várias fotos. Cheguei em casa, descarreguei e olhei, “Porra, tá legal! Gostei disso”. Mandei pra umas pessoas e todo mundo gostou muito. No dia seguinte, meu email bombando, quando vou ver, estão todas as minhas fotos no site do Los Hermanos, todas. Ele me chamava pra fazer as fotos quando eu estava morando em Curitiba eles me chamaram pra ser o único cara que ia tirar foto de um show. De 2003 a 2005, eu fiz alguns shows pro Los Hermanos. Paralelo a isso, NX Zero ia tocar muito lá e eu fazia foto deles. Eles gostavam muito, foi aí que criou o elo. Eles queriam me oferecer uma capa de DVD, o primeiro deles. Falei “ah, não vai dar tempo”, falaram pra fazer a capa do CD, então. Isso já era 2007-2008. Ai, um dia eu tava lá cobrindo a semana de moda em Curitiba, eu acordei com o telefone tocando. Era o guitarra: “Cesinha, estamos em Curitiba, vamos fazer a foto do CD?”, eu falei “Como assim, agora?”, ele falou “Tem duas horas pra produzir, vamos?”, “Mas onde?”, “Sei lá”, “Tá, mas qual o nome do disco?” “Não tem!”.
Fomos até a Ópera de Arame, umas pessoas reconheceram, mas lá não pode fotografar, aí consegui jogar papo num segurança. Falei que era NX Zero e o cara disse que a filha gostava. Falei: “Então faz assim, a gente vai lá dentro, fotografa dez minutos, e quando sair a gente autografa um papel pra tua filha”, ele fechou. Fui, fotografei em dez minutos, não tinha quase equipamento nenhum, usamos luz natural e foi. Dali pra frente, me chamaram pra gravar clipe, making of e fizeram a oferta de ficar com eles na estrada. Dali pra frente…São quatro anos já. Tudo que tem de imagem de divulgação do NX Zero é praticamente tudo meu. Eu digo que fui beirando a música e a música foi me tirando de outras coisas, entendeu? Na época em que fechei com eles, fazíamos em torno de dezessete shows por mês, então eu viajava o Brasil inteiro e não tinha tempo pra fazer nada, então a música me tirou do resto, nem se eu quisesse fazer outra coisa conseguiria. E aí você atrela sua imagem à música e todo mundo começa a te encarar como fotografo de músicos. Eu sempre fotografei outras coisas e botei no meu Flickr, sempre, mas ninguem dá bola.

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