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domingo, 2 de setembro de 2012

CACO GRANDINO FALA SOBRE NOVO DISCO PARA A ETEEN


Pode parecer estranho que ao apertar o play na primeira faixa de “Em Comum”, novo álbum do NXZero, você imagine um cenário ensolarado. Para os integrantes do grupo, o significado dessa estranheza são os calos nos dedos da mão em mais de dez anos de carreira. A labuta trouxe vivência, quebrou preconceitos e culminou no trabalho mais bem acabado da banda. Di dá a última palavra: “Se desprenda dos outros trabalhos do NX. Feche os olhos, escute o som e aproveite a viagem. Depois de dez anos, paramos para respirar e voltamos com o gás todo”. Se depender de “Em Comum”, a próxima década será ainda melhor. A ETeen conversou com o baixista Conrado (Caco) sobre o novo CD e a turnê no Japão!

ETeen: Por que decidiram lançar uma música por mês desse novo CD da banda?
Caco: Porque a parada hoje em dia está um pouco diferente para você trabalhar com música, ainda mais com o mercado digital crescendo cada vez mais e com a chegada do ITunes no Brasil e também porque a galera estava cobrando bastante a gente sobre músicas inéditas, porque faziam 3 anos que não lançávamos nada. Então unimos todas essas necessidades e decidimos fazer isso, pode até que ser que isso se repita para próximos trabalhos e também que uma animada na galera que estava um pouco carente de coisas novas do Nx.

ETeen: Quem teve a ideia de montar a capa do “Em Comum” ?
Caco:
Quem teve a ideia de chamar um artista plástico para fazer a capa foi o Gee, que geralmente cuida dessa parte de capas de disco, clipes e tal, e ele conheceu um artista plástico em um restaurante que se chama Flávio Rossi. Vimos uns trabalhos dele e achamos animal e aí a ideia foi criar artes em cima de algumas musicas, e foi assim que foi lançado cada single no ITunes, então cada vez que ia uma música para o site, ia uma arte junto que era feito pelo Flávio de acordo com a visão dele da música – então ele criava meio que por uma visão de um artista plástico. E aí a capa foi a mesma coisa: falamos para ele o título que seria “Em Comum” e ele, na visão dele, criou uma arte que simbolizasse isso e que para a gente bateu muito forte, e acabou trazendo um outro ar para o trabalho.

ETeen: Vocês escreveram 12 músicas contadas para esse CD ou acabaram escrevendo mais?

Caco:
A gente escreveu mais. É porque teve músicas que na hora da mixagem, o Rick olhava e acabava falando: “Na boa meu, vamos tirar essa aqui do disco porque essa música é vocês a 6 anos atrás. É diferente do trabalho atual” . Então algumas a gente acabou tirando, mas não jogamos fora, estão guardadas e quem sabe num momento oportuno a gente disponibilize pra galera.

ETeen: Qual é a principal diferença que vocês sentiram no som do Nx Zero entre o álbum “Sete Chaves” e “Em Comum” ?
Caco: Eu acho que cada vez mais a banda está conseguindo consolidar uma identidade musical, uma coisa de conceito mesmo. Eu acho que esse disco tem 2 músicas que caracterizam bem essa fase que é “Maré” , que acabou representando bem esse nosso momento agora e “Hoje o Céu Abriu” , que são músicas que conseguem, para mim, traduzir o que o Nx Zero é hoje. E cada vez mais essa parada está sendo firmada, e foi dentro do “Sete Chaves” que isso começou: a banda estava fazendo coisas diferentes do que outras bandas estavam fazendo na época, criando uma característica do Nx Zero de tocar, compor arranjo, entre outras coisas.

ETeen: Depois do single “Maré” pretendem lançar qual música pro próximo single?

Caco: A gente ainda não decidiu, mas tem muita gente falando de “Ligação” e “Hoje o Céu Abriu”, até porque a galera tá dando bastante “estrelinhas” no ITunes (risos) , mas tá difícil de escolher ainda.

ETeen: Recentemente vocês fizeram uma turnê pelo Japão, certo? Como foram os shows por lá?
Caco: Fomos para o Japão a convite de um parceiro nosso, o Marcos Milani. Ele levou a gente para lá pela questão dos pedidos que os brasileiros estavam fazendo lá em relação a gente. Já tava rolando essa parada a alguns anos, recebendo umas mensagens da galera que mora por lá, pedindo para que fizéssemos alguns shows e dessa vez a gente conversou com todo mundo, sentamos com o Rick, e com o pessoal e falamos: “Vamos nessa, vamos ver como é lá”. Quando chegamos lá não esperávamos tamanha recepção, já tinha imprensa no aeroporto, alguns fãs para nos ver e fomos muito bem recebidos e pudemos matar um pouco da saudade que essa galera tem do Brasil, tanto é que conversamos com algumas pessoas por lá e elas falaram o quanto tempo eles estavam vivendo no Japão, de como é la, e deu para notar como eles trabalham bastante. Não imaginávamos como nosso trabalho representou bastante para a eles e tentamos levar uma mensagem de motivação pra essa galera, porque lá a vida também não é muito fácil, e foi muito bom saber que a nossa música ajuda de uma maneira positiva para eles.

ETeen: Quais são os próximos países que gostariam de tocar?
Caco: Sabemos de alguns fãs no México, Argentina,Espanha,Portugal, e esperamos conseguir firmar um trabalho por lá, só que da maneira certa, planejado, com alguns parceiros por lá para ir para esses lugares, talvez até com um disco em espanhol, mas não prometemos nada, vamos deixar as coisas acontecerem da maneira certa.

ETeen: Gostaria de deixar um recado para os fãs do Nx Zero?
Caco:
Queria agradecer todo mundo que comprou o disco, que foi o ITunes e fez o download dele. Obrigado pelo carinho de todo mundo e pelo apoio de sempre, vocês sempre estão pedindo música nas rádios. Logo mais estaremos começando a turnê do Em Comum e com o Set List que é um show paralelo nosso que a galera consegue escolher as músicas que serão todas tocadas no show.

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