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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

LEANDRO EM ENTREVISTA AO CORREIO DE UBERLÂNDIA


Adriana Oliveira, jornalista do Correio de Uberlândia, fez uma entrevista com o Leandro Rocha. Intitulada de ‘Fuga do mais do mesmo’, a entrevista fala sobre como surgiu o Em Comum, o Projeto Paralelo (disco), iTune, turnê no Japão e mais. Confira abaixo a entrevista na íntegra.


A produção do quinto álbum de estúdio do NxZero, “Em Comum” (Midas Music/Universal Music), não seguiu uma forma linear. Foi algo como fugir do mais do mesmo. O vocalista Di Ferrero estava morando no Rio de Janeiro, Dani Weksler (bateria), Caco (baixo), Gee (guitarra) e Fi (guitarra) seguiam em São Paulo. Segundo Gee, sem pressão, as primeiras composições começaram a sair.

O último álbum de inéditas, “Sete Chaves”, é de 2009. No último ano, eles celebraram uma década de carreira com disco e DVD e viajaram pelo Brasil com o show.
“Nós começamos lançando três músicas no iTunes, sem o compromisso de lançar um álbum. Porém, a receptividade foi tão boa que o Rick Bonadio [produtor] já nos chamou para um reunião e começamos o processo”, disse o guitarrista Gee, em dia de maratona de entrevistas por telefone para divulgação do mais recente trabalho.

O NxZero teve um mês para pré-produção. O material que ia e voltava para Di foi reunido e começaram a fazer as músicas. “Foi no estúdio Midas que tudo tomou forma, e mais rápido, não teve enrolação, esse é um disco espontâneo”, disse Gee.



VEIA INDEPENDENTE

“Em Comum” traz 12 músicas e letras e estrutura delas mostram o amadurecimento proporcionado pela estrada que a banda já rodou nesses 11 anos. Hoje, na casa dos 26, 27 anos, os rapazes do NxZero mantêm aquela veia independente que fez com que eles chegassem aonde estão hoje.
“Quando se fala em amadurecimento não quer dizer que é chato. Esse novo disco abriu para nós um novo leque e um outro jeito de compor”, disse Gee. Para ele, o importante é viver com intensidade cada fase. Hoje cada um deles tem a própria casa, o grupo tem uma boa vendagem de discos e shows, mas eles não se esquecem de quando não sabiam se teriam grana para voltar de uma balada, ou de quando a banda praticamente não rendia um centavo. “Sempre fomos amigos e assim somos felizes, independentemente da situação em que estamos”, disse Gee.

MEDO

Em “Projeto Paralelo”, de 2010, o NxZero fez uma parceria com o rapper Emicida que ainda rende frutos. O que se ouviu naquele disco, porém, é diferente do que está no “Em Comum”. “Eu estava louco para ouvir esse disco pronto e para ser sincero eu tinha muito medo. Me cobrei demais enquanto criava algumas melodias em casa e sempre com aquela pergunta na cabeça: ‘será que tá legal?’”, disse o guitarrista Gee.
No final das contas, ele aprovou o resultado e acredita que o disco é diferente de tudo que o Nx já fez, principalmente por influências do que eles têm ouvido. “Tudo que é novo tende a ser rejeitado”, afirma Gee, que questionado sobre a sonoridade de “Você me fez”, que lembra um pouco alguns dedilhados de guitarra de “Corduroy”, do Pearl Jam, confirmou que a banda está entre as influências dele e que até já tocou em uma banda cover de Pearl Jam.

iTunes e Turnês

O NxZero aposta no iTunes como ferramenta de venda das músicas e um termômetro confiável para o desempenho do disco. “Eu estou viciado em iTunes, compro muito disco lá e só por ter ali, a um clique, algo novo para ouvir já te abre possibilidades”, disse o guitarrista Gee.
Além da turnê “Em Comum”, o NxZero tem outro projeto que promete vingar, a turnê “Setlist”. No fim de setembro, eles fizeram três shows no Hangar 110, em São Paulo, com repertório escolhido pelos fãs. “Ficamos surpresos com o interesse do público e acho que isso vai se estender. É um presente para eles e para nós, que podemos revisitar todos os discos”, disse Gee, que afirma que tocar no Hangar 110 é sempre especial. “Fico até nervoso, afinal, a gente tocava lá antes de ter contato com gravadora, é um lugar onde sempre acreditaram na nossa música”, disse o músico.
O NxZero tem um carinho especial também por Uberlândia, segundo Gee, um lugar que, desde o início, os recebeu muito bem. “E em breve queremos tocar novamente aí”, disse.

JAPÃO

Este ano também foi um marco para o NxZero no quesito turnê. Em agosto passado, eles fizeram três shows no Japão. “Nem comentamos com muita gente antes de ir por medo de não dar certo”, disse Gee. Com a equipe completa, eles tocaram em Hammamatsu, Nagoya e Gunma. “Quando chegamos lá, a única coisa que eu queria era aprender a falar algumas palavras. Sem chance. O máximo foi ‘eu não sei falar japonês’. É tão louco que até para pedir comida a gente, às vezes, tinha que ir pela imagem, pelo nome do prato era impossível”, disse Gee. Eles tocaram para muitos brasileiros e também japoneses. O que ficou marcado para Gee foi a educação daquele povo.

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