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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

PAPO COM DI FERRERO NO PRÊMIO ROCK SHOW 2012 EM SANTOS


O repórter e divulgador da Cena Da Baixada, Victor Birkett, entrevistou Di Ferrero no final do Prêmio Rock Show, confira:
Já passava da meia-noite de sexta-feira para sábado e estava eu na porta do camarim da banda principal da noite, o NX Zero, na Capital Disco em Santos. Na pequena fila indiana três equipes de vídeo a minha frente, e eu com meu celular com gravador embutido em mãos.
O tempo fica apertado e as entrevistas se encerram, me deixando de fora. Mas a alma de jornalista (chato) não me deixou desistir.
Fiquei mais alguns minutos na porta, até que surge sozinho Diego Ferrero que foi avisado por um integrante da equipe que ainda faltava falar com um veículo.
Muito simpático e aparentemente cansado, Diego bateu um breve papo comigo. Seu boné trucker virado pra trás e camiseta regata me lembraram do frontman de uma banda de hardcore melódico que eu assistia em vídeos tocando no Hangar 110 em São Paulo, em meados de 2005. Sim, o próprio.
“Na real na época em que estávamos independentes era outra cena, um público sendo formado e crescendo junto com a banda. Uma geração que estava entendendo o que estávamos falando”, comentou Di Ferrero.
“Acho natural rolar uma peneira de bandas que conseguem seguir uma carreira, é normal. Isso é em qualquer lugar (área). Muitos não desistem. A persistência é o segredo da parada. Em algum lugar você sempre vai chegar”, sobre bandas que encerram suas atividades.
“As bandas acabam não conseguindo ter o sucesso que esperavam, mas às vezes conseguem trabalhar com música”, comentou. “O que posso dizer é verdade que passamos. Ficamos quatro anos ou mais no independente e foi muito difícil. Já pensamos muitas vezes em desistir e seríamos só um número. Precisávamos de grana e estava difícil, e o grande problema é esse”.
Um pouco além do papo nostalgia, Diego ainda deixou sua mensagem de apoio às bandas que estão no mesmo caminho.
“Em algum lugar você vai chegar. Se você batalhar, se você quiser mesmo. Esquece esse negócio de levar ‘não’, você vai levar ‘não’ a vida inteira. Até hoje a gente leva ‘não’. Se você ama música e gosta da música, você pode não ser da banda, mas pode trabalhar com música, montar um estúdio, gravar umas coisas”, declarou.
“Desejo boa sorte e digo pra quem ama música não desistir de fazer isso. É uma arte, e é uma parada que importa. Quem gosta, onde estiver vai sentir falta de música. O incentivo é esse. É mais na cabeça de cada um. A geração passou, e logo estarão formando outra”, completou.

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